Titulo: Batismo e plenitude do Espírito Santo
Postado por: Valdir
Seminário Teológico Batista do Sudeste em Guarulhos
Moacir Oliveira Santos
Batismo e plenitude do Espírito Santo
Guarulhos / 2007
O livro nos esclarece, com precisão de pesquisa bíblica, este que é um dos temais mais difíceis de interpretar.
A hermenêutica tem variado em formas de grupo para grupo. Uma das dificuldades de entender porque não há uma melhor hegemonia da doutrina do Espírito Santo é a falta de humildade para o dialogo entre lideres denominacionalistas. Existem sutilezas na interpretação deste tema, porque é evidente que haja interesses pessoais. Se não fosse assim certamente haveria concordância, ou pelo menos boa intenção para o dialogo.
No primeiro capitulo John Stott trata da promessa do Espírito Santo, esclarecendo biblicamente que não há uma segunda promessa, mas uma única e universal promessa no ato do arrependimento.
Estar no Espírito é a mesma coisa que estar em Cristo, vier no Espírito, ter o Espírito, ser guiado pelo Espírito, são como sugere o autor descrições que se aplicam a qualquer Cristão, independentemente do tempo de vida crista ou lugar que se encontra.
Cristo nos deu todas as bênçãos espirituais. É nosso dever nos apropriarmos delas, com progressão e continuidade sabendo que não há nenhum acréscimo já que Ele (Cristo) é suficientemente em toda a vida crista.
Não é tão difícil de estender, que toda ação do Espírito Santo venha de Cristo por Cristo.
A dificuldade de entender que não há uma segunda promessa é ate compreensível, o pior e que ao insistir na busca por ela, o perigo de uma decadência espiritual fica evidente, com certeza dom e batismo é a mesma coisa.
No capitulo II o autor enfatiza o fato de ir a Jesus ser a condição de se encher do Espírito Santo. Quem quer ser cheio de Espírito Santo, busque continuamente a estar em Cristo.
Neste capitulo há lições preciosas passadas pelo autor, sendo algumas delas relacionadas como:
O passo inicial para uma vida de plenitude do Espírito Santo é o amor, sem amor não há pratica de dons, o Espírito Santo adora glorificar o Senhor Jesus e, não havendo esta pratica perde-se a identidade da plenitude do mesmo. Outra lição exposta neste capitulo interessante, é que o cristão cheio do Espírito Santo sempre é grato a Deus, diferente daquele que agradece de vez em quando. A auto submissão e na ao auto afirmação é outra característica daquele que este cheio do Espírito Santo. Porém submissão se limita a lealdade a Cristo, ou seja, nunca se deve exceder a mesma o ao ponto de ferir a fidelidade aos mandamentos cristãos.
O relacionamento compreensivo com o próximo, a submissão em amor, é a lógica da busca e, não aos fenômenos sobrenaturais.
As explicações dos verbos no aoristo, e no imperativo contínuo, no caso de Efésios 5:18 são esclarecedores. Respectivamente apontam para ação terminada e a ação continua esta segunda como mandamento: sejam cheios com o Espírito.
Perdir para que a Fe seja acrescida a nossa mente, para mim antes não era correto, porem vejo hoje assim como o autor vê que seja necessário. As evidencias do Espírito Santo não são emoções momentâneas, mas experiências de submissão a Deus em Cristo o Salvador.
As experiências especiais em pessoas diferentes como, por exemplo: os sanguíneos e fleumáticos indicam nas suas manifestações apenas subjetividade e na objetividade. No final do capitulo dois a plenitude do Espirto santo o autor exortando tanto o conservador, quanto o libera, com relação ao Espírito Santo. Fornece-nos uma postura sabia que devemos tomar em face às manifestações ocorridas em qualquer que seja o local. Devemos sempre nos acautelar, equilibrando as ações humanas com as do Espírito santo.
No capitulo III o fruto do Espírito Santo o autor nos esclarece bem sobre o fruto em Gálatas 5.
Primeiro nos mostra a origem sobrenatural do fruto, depois o crescimento natural e por fim a maturidade gradual, aplicando com clareza estas três condições que bem seguidas produzirão com expectativa prudente o verdadeiro fruto do Espírito Santo.
No capitulo IV os dons do Espírito Santo ao autor esclarece e convence com facilidade, que os dons soam dados por Deus e que todos têm ao menos um destes dons. E para que a igreja seja abençoada devemos buscar os melhores dons, não no sentido de orgulho, mas ainda que seja o menor dom aparentemente, a edificação que importa. Vimos também neste capitulo que os dons são manifestações de capacitações múltiplas e variadas para o serviço. A excelência dos dons é amor e sua ordem é a seguinte: O amor produz serviço, o serviço emprega os dons, o dom mais elevado é o ensino da verdade, que por sua vez deve ser dita com amor.